sexta-feira, 7 de março de 2014

Leia amanhã no Jornal A Critica - Tubarão Prefeitura na saia justa terá que restituir R$ 30 milhões aos bancos

O que parecia ser uma fonte para todos os problemas da cidade de Tubarão passa a ser um problemão. Os já anêmicos cofres públicos da Prefeitura Municipal terão que devolver mesmo que sejam em precatórios quase R$ 30 milhões às empresas de leasing, valores de Imposto sobre Serviços (ISS). Mesmo tendo sido resgatados via alvarás judiciais, essa grana teria sido indevida. Os valores em percentuais são um duro golpe e simulam em 15% do orçamento anual do município. Através de embargos a Prefeitura vinha tentando embarrigar, mas agora o Superior Tribunal de Justiça (STJ) teria negado os embargos. Em resumo, os responsáveis agora nada decidem, estão longe do paço ou do fórum local e caberá ao atual prefeito Olávio Falchetti e o povo de Tubarão arcar com a dívida, que ao contrário do que foi dito na imprensa falada, terá que ser devolvido em cinco anos ou tentar-se o precatório. A ideia do prefeito Carlos Stüpp e seus asseclas na época pode ter sido boa, mas a herança deixada foi a pior possível. Imaginem se fosse o PT do Prefeito Olávio responsável por esta quase falência? Metade da cidade estaria em passeata ou sitiando o paço municipal.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A ingratidão em relação aos subordinados é um daqueles defeitos do político que acarreta conseqüências muito negativas para o seu poder e introduz uma mancha dificilmente removível em sua imagem.

A ingratidão em relação aos subordinados é um daqueles defeitos do político que acarreta conseqüências muito negativas para o seu poder e introduz uma mancha dificilmente removível em sua imagem.
Como diz Maquiavel, nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, "o vício da ingratidão nasce da avareza e da desconfiança". A ingratidão possui este efeito destrutivo na política porque, como revela a aguda percepção de Maquiavel, é um defeito que tem a sua origem na fraqueza do líder. Por avareza, Maquiavel quer significar a incapacidade de o lider aceitar compartilhar a glória, o mérito e o sucesso com os outros. O mérito dos outros - principalmente quando os outros são seus subordinados - desperta nele o ciúme. 
Avaro dos elogios, das vitórias e das realizações, o reconhecimento do mérito dos outros, que integram a sua área de poder, conflita diretamente com o seu desejo de monopolizar a glória e o sucesso. Não lhe custará o reconhecimento "em privado". É o "reconhecimento público" que ele evita. 
A desconfiança a que Maquiavel alude não é a desconfiança do líder forte, atento e astuto, mas sim a desconfiança do político que esconde a sua fraqueza na imagem de poderoso. 

Maquiavel: "o vício da ingratidão nasce da avareza e da desconfiança" 
Trata-se muito mais de uma insegurança pessoal que alimenta a desconfiança para com o sucesso dos seus subordinados. Do lado do subordinado, e do público que percebe a omissão do reconhecimento, o gesto tem uma única leitura: a ingratidão do chefe e a sua mesquinhez. 
À manifestacão de ingratidão segue-se a apropriação do mérito alheio. Não faria sentido negar o reconhecimento devido, sem tirar partido do resultado meritório da ação. Ao apropriar-se do mérito de outrém, o lider ou governante comete o segundo erro, acrescendo ao defeito inicial(ingratidão) o da apropriação indébita de um sucesso que o beneficia, mas que não foi conquistado por ele. Este é um problema de ocorrência mais freqüente do que talvez se imagina. 
Uma das formas mais comuns que ele assume é aquela situação em que o líder ou governante convida para trabalhar com ele uma pessoa altamente qualificada, muito experiente, de forte personalidade. Muitos que assim agem querem o bônus que esta pessoa traz sem ter que pagar o ônus que a presença dela acarreta. 
Nestas situações, logo começa a "correr" o comentário de que, quem na verdade manda é o subordinado talentoso; que o chefe faz tudo que ele sugere ou recomenda; que o caminho mais curto para conseguir o que se deseja é procurá-lo, e não procurar o chefe. 
Se o líder for uma pessoa segura de si, com personalidade forte, nada disso o abalará. Havendo lealdade da parte de seu subordinado talentoso o reconhecimento público do mérito dele não o diminui, antes o eleva, porque soube escolher bem, pelos resultados, e porque o líder é ele. 
Se por outro lado, o líder for inseguro de si mesmo, ainda que fortemente apegado ao poder e à sua imagem, por certo sentir-se-á ameaçado na sua reputação. Neste caso, o líder tentará de todas as formas possíveis diminuir a exposição pública do seu subordinado, limitar a sua esfera de decisão e omitir ou reduzir substancialmente o reconhecimento público dos seus méritos. 
Se o líder deseja monopolizar os elogios, o sucesso e a glória sem incorrer no grave erro da ingratidão e da apropriação indébita do mérito, deve então assumir pessoalmente a responsabilidade pela condução e execução das tarefas. Corre o risco do desgaste em caso de insucesso, mas, por outro lado, ninguém lhe questionará a auto-atribuição do mérito em caso de sucesso. 
Já o subordinado talentoso de um chefe inseguro, para evitar os dissabores da ingratidão e da desconfiança, deve, após o sucesso, ou devolver os poderes que recebeu ao seu chefe, evitando qualquer demonstração de ambição, altivez e auto-promoção; ou sair "de malas e bagagem", levando consigo os méritos que fez por merecer, que, neste caso, ficarão identificados com ele e não com o seu ex-chefe. 
Na primeira alternativa, seu gesto de devolver os poderes que recebeu, de manter a atitude de sobriedade e reserva, numa clara demonstração de aceitar a sua subordinação, podem ser suficientes para aplacar a insegurança do chefe. 
A segunda alternativa somente cabe quando as relações entre ele e seu chefe já estão de tal forma estremecidas que, após o seu sucesso pessoal, ou ele toma a iniciativa de sair, ou o chefe a tomará para dispensá-lo. A política castiga os ingênuos. O bom político conhece a si mesmo e conhece seus subordinados e adversários. A ingratidão é o resultado de erros de avaliação: de si mesmo e dos subordinados. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Manchetes do Jornal A Crítica: Edição de sábado dia 23 de novembro



Orleans
Para defender a falta de prestação de contas, líder do governo exalta a política do pão e circo

Laguna
Presidente da Ação Social da Paróquia Santo Antônio diz ter sido caluniado sem motivo

Tubarão
Proprietário do Antigo Cine São José em Oficinas deve mais de R$ 40 mil de IPTU

Capivari de Baixo
Secretário da Defesa Civil é criticado em rede social e explica mais uma vez o motivo do fechamento do PA

Orleans
Vereador do PPS diz ter divergências com o atual prefeito de Orleans

Tubarão
Diocese define a lista de transferências de padres para outras comunidades a partir do ano que vem

Tubarão
Noilda Fogaça vence com folga e é reeleita a presidente da APAE

Laguna
Praia da Galheta: 126 casas serão demolidas

Orleans
Sobras do Duodécimo da Câmara vai para o Hospital Santa Otília

Jornal impresso amanhã (23) circulando em Tubarão, Capivari de Baixo, Laguna, Orleans e Lauro Müller

Para os internautas acessar www.jornalacritica.com.br a partir de hoje, sexta-feira, dia 22.


Bom fim de semana!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Laguna - Presidente da Câmara de Vereadores envia nota de esclarecimento aos meios de comunicação.

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO NOVO PLANO DIRETOR DO MUNICIPIO DE LAGUNA

O novo Plano Diretor de Laguna, que se encontra em fase de votação final na Câmara de Vereadores de Laguna está gerando uma grande polêmica na cidade. Os estudos foram elaborados durante os últimos sete anos e foi amplamente discutido em audiências públicas que já ocorreram,  prevendo diversas alterações no antigo e ultrapassado Plano Diretor  de Laguna, que necessita ser alterado para que a cidade possa crescer ordenadamente, sem agressões  ambientais. 
Moderno, dinâmico e com regras claras que equilibram o necessário crescimento ordenado com preservação responsável, o Plano tem sido combatido por um pequeno grupo, talvez influenciado pela falta de divulgação dos detalhes e da visão futurista deste novo Plano Diretor.
A questão da  preservação de áreas destinadas a preservação da flora, da fauna e do eco-sistema  está prevista de forma bastante ampla, contemplando e tutelando o meio ambiente, assim como reserva e regulamenta áreas para futuros empreendimentos imobiliários, necessários ao crescimento ordenado e sustentável da cidade.
Tamanha foi a distorção da informação sobre o que está sendo votado na Câmara, que, segundo informações colhidas pela nossa reportagem na cidade e por falta de maior divulgação da Municipalidade e da própria Câmara, a população lagunense está acreditando que está sendo votado atualmente na Câmara a aprovação de um projeto que prevê construções no Morro do Gravatá, localizado na Região do Farol de Santa Marta, o que não é verdadeiro.
Realmente, segundo informações oficiosas, e hoje com o apoio do Município, existe um projeto para instalar no Morro do Atalia/Morro da Ponta da Barra, um empreendimento turístico, que há alguns anos atrás já previa a instalação de um teleférico, ligando a Praça Seival ao cume do Atalaia, atravessando o Canal da Barra.
O novo Plano Diretor, que já foi aprovado em primeira votação da Câmara é muito mais amplo, e dentre mais de uma centena de  propostas, também  prevê a alteração nos gabaritos dos edifícios a serem construídos, elevando o número de pavimentos dos prédios em alguns locais e diminuindo em outros locais da cidade, principalmente no Mar Grosso.   
Na sessão de segunda feira passada (18), foi lido um projeto de emenda a lei orgânica, contudo, ante o posicionamento do Ministério Público que recomendou o arquivamento do Projeto, e entendendo os motivos e as razões da DD. Promotora de Justiça e concordando com a mesma, com a anuência dos demais Vereadores Proponentes a Presidência da Câmara decretou o arquivamento do projeto, que previa a supressão do vigente parágrafo 2º. do artigo 129 da Lei Orgânica,  que limitava apenas a empreendimentos turísticos a ocupação de alguns morros de Laguna.
Usando de bom senso e para evitar conflitos entre o novo Código Florestal, a legislação ambiental federal e a legislação municipal, o Vereador Roberto Alves, presidente da Câmara, com a anuência dos demais vereadores  determinou o arquivamento do referido  projeto, permanecendo em vigor o texto atual da Lei Orgânica do Município de Laguna, que impede a aprovação de loteamentos nestes morros, inclusive na Praia e Morro do Gravatá, serenando os exaltados ânimos de alguns populares. 
Assim, qualquer dispositivo do novo Plano Diretor que venha a contrariar a Lei Orgânica do Município, não poderá ser aplicado ante a hierarquia das leis, prevalecendo sempre o contido na Lei Orgânica do Município. E mais, qualquer empreendimento que deseja se instalar em Laguna deverá passar por todos os órgãos ambientais de cunho Federal, Estadual e Municipal, bem como entre Fundações Ambientais.
A Câmara de Vereadores de Laguna e seus Vereadores são a favor do diálogo e do entendimento, bem como da preservação ecológica de forma ordenada com o crescimento de Laguna, sendo que em nenhuma das emendas ao Novo Plano Diretor se buscou afrontar nenhum seguimento, prevalecendo o bom senso e a democracia.

Roberto Carlos Alves

Presidente  da Câmara Municipal de Laguna

NOTA DO ESCRIBA: 
O nascedouro da discórdia está entre os pares do Poder Legislativo. Fato pequeno ou grande, já dá discurso para a galera e muita lenha para a fogueira. Sugiro ao Presidente que identifique entre seus pares, quem vem se utilizando desta artimanha visando ganhar notoriedade a revelia da verdade. O que se espera é que as coisas se restabeleçam, numa retomada por verdades concretas, porque o povo merece isso. E se tem pavão no poder Legislativo, que se assuma... Virou moda ser ou tentar ser paladino da verdade em Laguna. E esse precedente é perigoso! 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A perda traz sofrimento e amadurecimento. Põe nossos valores à prova. É o motor mais poderoso para fazer pensar sobre o que realmente importa


Viva e deixe morrer
Vida e morte, perda e ganho são lados da mesma moeda desde a Antiguidade. Para algumas correntes da filosofia grega, quem sabe morrer é aquele que aprendeu a viver. Assim, morte e vida completam-se. Esse veículo poderoso de renovação está presente em suas mitologias, como no episódio do nascimento do tempo, resultado da separação dolorosa entre o céu e a terra. É o mesmo princípio de nossas narrativas indígenas de criação, como a que conta que a vitória-régia surgiu depois que uma índia se afogou por amor à lua - é por isso que ela abre suas pétalas à noite. São histórias que tentam dar sentido à dor do adeus e ao milagre dos nascimentos.
“A perda traz sofrimento e amadurecimento. Rompe os laços que construímos, destrói as ilusões, põe nossos valores à prova. É o motor mais poderoso para fazer pensar sobre nossos dias e o que realmente importa”, diz Franklin. E a morte, a grande perda a que todos estão expostos e destinados, eleva essa reflexão à última potência. “A melhor maneira de se preparar para a última despedida é viver o dia presente, pleno de significado. Essa é a reflexão mais profunda que a morte nos traz.”
As perdas, assim, seriam o termômetro mais confiável de como anda a temperatura da vida. Quanto mais repleta de significados, menos as despedidas são um temor. Deixam de ser tabus para se tornar motores de renovação, parte do cotidiano. Sem esquecer, é claro, todo o sofrimento e dor que trazem. “Num sentido profundo, não é possível ganhar nada sem a mediação de uma perda”, diz Julio Cabrera, professor de filosofia da Universidade de Brasília e autor de livros na área. É a falta que nos dá a medida dos ganhos, assim como a morte põe à prova o valor da vida. Nesse sentido, falar sobre despedidas e perdas ajuda a tornar nascimentos e novidades mais plenos.
“Nascemos para a morte, mas toda a estrutura das nossas sociedades constrói o esquecimento desse fato e nos atordoa por meio de diversões, tarefas profissionais e atividades cotidianas que não nos deixam pensar na nossa condição mortal”, afirma o professor. “Assim, quando a dor e a morte aparecem, surgem como se fossem fenômenos excepcionais, raros e intempestivos, para os quais nunca estamos preparados.” Viver profundamente as despedidas é a melhor maneira de superá-las. Nascimento, amadurecimento e morte é o caminho natural que todos os homens trilham.
“Vivemos em sociedades construídas em torno da rejeição, exclusão ou esquecimento da morte. Juventude, beleza e bens são efêmeros e podem acabar a qualquer momento. Não deveríamos nos apoiar neles de maneira total”, diz Julio. “Morte e mortalidade são vistas como ceifadoras por causa dessa maneira falsa de organizar nossa vida. Seríamos melhores e mais plenos se aceitássemos essa ideia tranquilamente.”


ORLEANS E A CORRUPÇÃO!


O Jornal A Critica vai finalizar em breve um relatório completo sobre a corrupção em Orleans. Como DL distribuía e a mando de quem propina. Numa denuncia junto a Justiça Eleitoral, entre tantas, aparecia uma filmagem intrigante de DL entregando propina (Pacote de dinheiro) para um vereador. O que o Jornal A Critica e o blog www.samonflores.blogspot.com trarão, vai desmascarar muita gente na cidade das colinas..